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Sem disfarces



Não acredito em quem traja o medo
Não quero esses seus segredos
E muito menos a frieza das lamentações.
Rasgue as máscaras da solidão,
Disfarces pontuais do ego.
O veneno escorre pelas pontas dos dedos
Entorna, manchando a poesia no papel.
Não gosto de mentiras
Nem das amarras desse sentimento arrastado.
A boca que é marcada pelo desejo de quem não viveu
Tem os sonhos sabotados pela covardia
Quem acha que sou?
Pouco importa se acreditaria.
Dúvidas são inerente a quem cria
Sigo sem certeza alguma,
O tempo é curto para ser perdido.
Quem deseja, revela
Quem sorri, encanta
Quem espera, nem sempre alcança
Mas quem cansa, desperta
E do nada faz algo acontecer.

Marta Vaz



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