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Que seja sempre, Amor



Quero ser poesia
Sem a demagogia que aliena
Ou a hipocrisia dos que dissimulam.
Quero ser o encanto,
A novidade de uma liberdade.
E loucura que rasga a cena
Da falsa moralidade.
Estar à margem,
Mas seguir pensante.
Que toda incompreensão
Seja apenas mais uma razão.
Que a minha fé seja verdadeira
E a esperança não só a primeira
Ou a última.
Mas que seja sempre amor.

Marta Vaz