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Um pedido, amor...


O amor acenou para mim...
Acendeu minha esperança;
Aquela de ser desejada como a uma criança,
Que nos fascina só de olhar.
Tanta doçura, pureza...
Paz, naquele olhar.
Era para acreditar?
Era para acreditar!
Eu estava viva, eu estava lá!
Era verdade!
Mas prevaleceu a relatividade.
Você não acreditou?
Sentiu medo?
Estava quase tudo em paz?
E você soltou minha mão na hora H...
Não sei, era para olhar e não desejar?!
Talvez aquele aceno fosse de adeus.
O tempo atravessou a minha rua;
A saudade estendeu-se,
como um tapete pelo chão.
Tive que pisar, precisava continuar.
E tenho um pedido à Deus:
Pai,
Permita que a mesma mão que acene
Seja a que sue e gele de amor,
E creia que tudo é pra valer
E que a tua vontade
Seja sempre única, a prevalecer.


Marta Vaz

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