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Memória da Alma





Alma em rasante livre galgando sonhos.
Que trazes para que em mim finde?
Dei-me um motivo para seguir.
Roubastes o pouco da minha inocência, 
Arrancando minha tranquilidade.
Que tanto de encanto é esse que em ti sublima?
Deixe-me entender?!
Pouco até aqui provei a ti,
Muito ao que exaspera é iniquidade.
Não trago razões e os motivos escorrem pelos dedos,
Como a todo sentimento a que chamo de amor.
Tanta inspiração brota em ti, alma companheira!
Perfume de uma rosa pálida,
Que o cálido provoca.
Esparge vapores como ares de pura esperança,
Beleza triste que toca profundamente.
Quem dera ser o poeta que a ti suplica!
Alma em forma de rosa, purifica-me.
Repouse tuas pétalas, misture-te a mim.
E quando tudo passar, seremos memória.

Marta Vaz

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