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O Inconsciente (a Pollock)


Tudo era o vazio,
Superfície branca e fria.
Era ela a tela.
Distração respingou sonhos.
Escorreram aleatoriamente nela,
Preenchendo as partes em traços firmes.
Movimento produzindo cor,
Um esboço do que antes era um nada.
Hoje a forma tece encontros
Os riscos dos que se arriscam, cruzam-se.
Não tarda vira arte.
Expressão do mero acaso desejado,
O inconsciente explodindo em matizes.
Confusão em plena fusão ao belo.

Marta Vaz

Foto by: Pollock



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