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Discernimento


Não pergunte nada,
Deixe que eles falem.
Permita que me cale,
Para no silencio esgotar todo sentimento.
Não trago felicidade nem dor,
Apenas poesia.
Choro ou rio quando quero,
Sou artista.
Máscara dos desejos alheios;
Frívola em tez lisa,
Impulsiva diante do prazer.
Amante ou enamorada,
Vagando em sombras da negação.
Tentativa em um passado insistente;
O desejo ao tudo diferente,
Resiliência frente ao desprezo.
A explosão que dilacera
Convite a intensas sensações.
Desconstruída em momentos,
Esculpida em pura emoção.
No agora, discernimento.

Marta Vaz







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