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Rodopio


As vezes sinto-me tola,
Quantas vezes nua!
Poucas vezes rasa,
Outras vezes muda.
As palavras embriagam,
Fazem a cabeça rodopiar.
Um giro sem nexo, sem retrocesso;
Ponho-me a alcançar.
Tudo que por aí passar,
Seja doce ou amargo em fel.
Nada sem importância.
Não existe espaço à ignorância,
Quando se escolhe um caminho
Seja este linear ou em desalinho...
Mesmo que tudo o negue,
O teor de cada palavra eterniza-lo-a.
Marta Vaz

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