Foi difícil sair do aconchego das situações conhecidas,
Do escuro e diversos barulhos.
Gritos e as vezes sussurros;
Calor e as vezes incomodo pela dor...
Mas resolvi sair.
Jogar fora tudo aquilo que ainda não esqueci.
Mas agora esquecerei!
Estou nua, sem bens e sem lar;
Ainda nem sei do que vou me alimentar.
Mas sinto sede e fome de amor!
Felicidade por sentir o ar que penetra no meu corpo,
Estou viva novamente!
Como uma nova semente, estou a brotar.
Nem conheço o que é casca;
Minha sensação de liberdade é total!
Aos que ainda me conhecerão,
Só peço paciência.
Eu vou crescer, mas ainda sou diminuta.
Vou lhe entender, mas tenho muito à estudar!
Não tenho pressa, pois ainda desconheço esse lugar?!
Experimentando essa nova vida,
Tenho as heranças de antepassados.
Estou passado a limpo meus deveres de casa;
Estou ampliada e quero ser feliz!
Sem laços ou embaraços,
Cortaram meu cordão umbilical.
Não estou construindo minha sorte...
E sei que a tenho,
Pois a vida se faz no agora em mim.
Marta Vaz
Que maravilha Marta! Queres "sair ", brotar novamente ...nua, despojada , mas fiel á tua essência. Que bons ventos te esparramem e te recolham com frutos maduros ,desta nova abordagem de vida. Lindos e corajosos versos de uma Phoenix,uma sobrevivente,uma alma renascida, regurgitada pelo excesso de vida interior latente , que quer transbordar. Que o Universo acolha esta nova mulher !!!
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