Brilham no claro ou escuro
Curiosos seguem o que a ela interessa
São olhares diversos
Mas o que fita, ata e não solta mais
Poderia ser Maria, Laura ou Gabriela,
Mas se assim fossem, não seriam dela
Observo o que vê e sonho através dela
Confundi seu nome ao vê-la um dia na janela
Ela sorriu, com uma doçura muito peculiar.
Teria muito para escrever o tanto que não sei dela
Na fotografia tem muito o que poucos vêem
O mundo é colorido nas páginas dela
Quem a conhece não se engana
Olhares tão profundos,
São de uma, mas não qualquer, Juliana.
Marta Vaz