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Desilusão

Não sei se devo chamar de babaca?
Ou me calar?
Se vale a pena só para desabafar?
Ou simplesmente deletar?
Sentir-se acima do bem e do mal,
Pisando corações, só por não conhecer a dor?
Nem muito menos o amor?
Vou revelar, desabafar tudo que eu deveria ter dito.
Para não ter ficado o dito pelo não dito.
Também lhe achei uma merda de homem!
Nem beleza interior pude encontrar!
Seria mais um para conversar.
Mas seu papo chato,
Raso sem o mínimo de envolvimento;
Fez-me perceber mais os movimentos ,
Das pessoas que por mim passavam.
Viajei enquanto sua boca cuspia palavras.
Eu sonhava, estava longe...
Pensava no amor, num olhar.
Num toque apenas que me fez arrepiar.
Traí sua presença vazia!
Mas não traí minhas convicções.
Pois me alimento de amor!
E não sou a mulher que julgou ser a mendiga!
Aquela que suplicava seu amor.
Eu já estava amando,
Muito antes de encontrar com você.
Sinto, mas era o que eu tinha a dizer.
Mas pelo pouco que percebi,
Preferi transformar tudo em Arte;
Assim não perdi meu tempo.
Transformei sua inútil persona,
Em mais uma rica experiência.
Não se tira uma mulher para dançar;
Se não conhece nem a música,
E muito menos a mulher.
Serei inesquecível,
Pois tive a coragem de escrever;
Você como homem é apenas mais um.
Marta Vaz

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