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Âmago




Danço com ritmo,
A dança da alma.
Exalando encanto,
Aspirando liberdade.
Saúdo a natureza,
Expressando o amor.
Tenho fé na vida,
Encarando-na de frente.
Não trago e nem levo bagagens,
Sentindo intensamente cada passagem. 
Aprendi com perdas;
E ninguém é meu.
Desejo o que muitos querem,
Levando apenas o nada inerente.
Sou fruto da terra,
Sorvida por mentes.
Sinto o vento na pele,
Deixando-me voar.
Sou leve como pluma;
Intensa como vulcão.
De vontades nuas,
Formas em construção.
Sou o tempo que não para,
Agregando sentimentos.
Sou o talvez do agora,
E quem sabe do amanhã a semente.

Marta Vaz






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