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Ao Amor, a você.




Tanto chão, tanta terra, tanto mar,
Até encontrar aquele olhar.
Uma certeza tão intima, tudo tão peculiar!
Suavidade na expressão,
E alguma dor, talvez...
Um amor deslocado,
Em desencontros em algum passado.
Salta como um sonho,
Expõe-se em presente.
Sublimando toda falta
Aninhando na alma da gente.
Pobres corações céticos!
O que fizeram com o encanto?
Jazia num canto qualquer,
Agora vive sua vez.
Desliza todo na vontade,
Flui e segue livre...
Não é prisioneiro de coisa alguma.
De matiz ardente em boca carmim.
Traduzido em versos,
Calando intensamente em mim.

Marta Vaz

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